Pelas variadas filosofias,
seguindo belos dizeres,
com muita fé, concentração,
e o imenso, grande...
o maior foco no agora,
só assim fujo da saudade,
buscando na filosofia oriental,
sem vaidade, pela realidade,
pois mesmo longe, é,
ainda especial...
ah, se não fosse a viola...
como saudade se consola?!
e ainda tenho que aturar,
a noite a luz da Lua entrar,
pelo cantinho da janela e,
na metade da cama se deitar,
ah... ai onde esta, estas a brilhar?
sempre foi assim na minha vida:
a mim a saudade é o grande azar
mas até no maior dos jogos de azar,
há a vitória para quem esperar,
já tive...
apreciada a cada piscar,
eternizada no fechar,
ao então: morrer o eu,
quem já falou dessa tal filosofia?
de transcender o corpo do eu,
longe chegar, é fantasia a sensação?
sempre disseram e dizem,
que aquilo lá além não sou eu,
mas ao lhe perceber, me sinto bem.
existe o eu? sim, é uma realidade...
e sei deste pedaço de carne a prender,
mas fazer o que? se aqui me conter preso,
mato até a imensa saudade, ah liberdade.
pois é fato que já voamos, a tempo...
em todos os Santos Dias, feliz!
pois brevemente, novamente,
rumo a próxima, com menos sou,
e mais nós, na belíssima volta,
é meu maior prazer, ao redor do Sol.
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