terça-feira, 30 de outubro de 2012

Acabou o inverno

Posso versar quando vem um vento
Ou até uma tempestades dessas de hoje
Mas não me sinto a versar se foge
O tempo nos dias que algo grande tento;

São versos que guardo pro jardim
Sementes que espero a terra úmida,
Quando aparece jogo que nem boliche
Até se não sai strike, feliz mesmo assim;

Nesse dia, nessa noite agora, termina,
Termina o inverno, para começar a flor
A trazer inspiração para a abelha, vem
Com nobre motivo, a mente faz voar

Mensagem

Hoje eu recebi uma,
Mensagem de flor,
Não me expôs néctar
Me perguntou o por

Do céu a água, na
Terra estamos e lá
Em algum lugar é
O que hoje plantamos

Se consigo ver Flor
Se consigo falar a Flor
Já não ontem ou amanha
Ser água, sempre necessária

Que a Flor seja ela,
Assim como o raio é
O concreto e o fogo são,
E espalhe sua evolução.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sangue

Dos dias que completo; a
Glória da arte no sangue,
Entornaste à mim, sucesso,
Ligo no que à ti mais presta.

Ponto insignificante no cosmos
Sempre, tem peso nenhum.
Reluzente quando recria à teu
Redor um sistema, e os nutri;

Anedoto torto quando ignora
Ar, arte da vida o papel maior,
Fazendo outro seguir à vista,
Teu valor, e se esquecer de ti.

Se não sabe ou até esqueceu
Recordo o tal dia em que até
Romeu se deleitou por ter
O teu quente rubro sangue.

Não lembro qual dia

Folha rasgada no céu,
Na terra tinta jorra;
Caneta digo que chora,
Papel é o padre que
Santifica sua demora;

Das mais novinhas pops,
A voz teima em irritar,
Retardam, até no som;
E suas camadas pesam
Lipídios facebookeanos
De um pôr no quadrado;

Artista genial das plantas,
Floresceu enodoardas ruas
Em odor apropriado, fezes.
Atraem mais que mendigos;

Do sete nunca cai no oito,
Só subindo paz no caos;
Onde surgiu tal tao coito,
Plantam nelo a eternidade;

Do eterno à morte. Toco...
Ela, como a tampa de cerveja
Necessária tirá-la para deleite
Embriagador. Toca a morte.

Deleite de ser a figura
Trocando com exótico;
Conquista acorda, com
Alvorada, mas madruga
Mantém as carícias ao
Lado, e dizer e ser difícil
Ficar com desejo, que
Não consegue conversar;

Pensar tosco ir direto, sem
Elevar no aquecer, ao parar,
Mais que do chão, sobe mais...
Que a água da onda. 0.22 .
Energia ao rim me brinca
com prazer ao ver, só ver;

Seguro com verso até
Enrolo com outro inté
Retorno sinal, fazem faróis...
Galho seco flamboyant
Resseca, não me viro ao sinal;
Salta favela de rua reta, vista
Inveja, e o marmanjo no carro
Desfila só. Já deu apreciei à dormir
Acordado, mas seguro o bebê,
Celulas totipontentes, penso
Em ter no meu braço, mas já
Vou saltar, saltei...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

E rezo Amor

Sai estranho o que de mim sai,

Quase não conecto... quase,

Pouco reconheço a fonte mais,

Se há ciclos, que saia essa fase.


Saia essa falta de compreensão,

Embora vá o vazio que entala

Qualquer que seja a inspiração

Caia um pouco menos para lá.


Se no mundo poucos acreditam

No que passa por cima de tudo,

Farei ninho com aves que voam;


Para tal hei de ele transpirar,

Apesar de persistirem nele desprezo,

Por um que mude o mundo, rezo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Notícia

Joga a corda...
Não joga não!
As mãos estão
Inteiras pra escalar

Joga sim!
A cardiorespiração
Sofreu baque ao
A noticia inalar.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A dor à prazer?

Não posso trocar a dor,
Não é possível trocar

Pela noite, me esnoba,

Ao sorrir desde a Lua

Á Lua e amigas tão

Noturnas e tão brancas

Quanto Sol, nas suas mãos,

Fontes partilhadas borbulam,
Inebriar, evaporar receios,
Mas, não há, ainda não há

Possibilidade trocar a dor
Pelo prazer prazer assim.

Querer céu como um belo

Salto de dançarino, não dá!

Preciso falar calo de peão,

Escalar, cair, construir dossel

No quase eterno martelar

Encaixoto a dor pra fria pré

Alvorada, ah, elixir dos casais,

À mim múltipla escolha de dor,

Escolho outras tantas pra trocar.

Bem antes do prazer chegar,

Só de pensar em outra dor, ah...

A escolhida, é uma delicia:

Dia novo sem luz, obscuro,

Destruir um sonho, congelar no mar,

Vai, quebra a dormência do feliz

Germina nova semente. Prazer?
Amanha verei, em uma melhor dor