quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Caso: acaso da vida ao correr.

Depois do contorno no 9,
Após 3, sem esforçar,
Apenas ajustando a
Melhor forma de passar;

Foi que ao mudar de pedra
Limitante da praia postal,
Que surgiram claras 4 linhas,
Iam em dois pares horizontais,
À vertical até sumir
Devido a circunferência;

No meio das retas de baixo,
Laranja era a cor da faixa,
Pessoas em toda velocidade
passando, motor mitocondrial,
ou CO2 devido a cilindradas;

Eu, ao lado da minha amiga,
Da espécie Canis lupus familiares
Mantinhamos o ritmo de acordo
Ao não cansar,para ir mais além;

Paralelo as linhas superiores
Que brilhavam devido a um valor
Que vem na conta dos impostos,
Entre estas, pesando os kilometros
A frente ocorria sua junção
e pareciam descer o brilho devido aos
efeito da distância na nossa visão;

Porém, a razão de todo este,
É que no contexto acima destas,
Em total harmonia da geometria,
Fomavasse um olhar em sorriso;

Era aquilo que já chamaram de
satélite natural da Terra e
carinhosamente, assim como a
amiga, é chamada de Lua.

No outro lado não havia
Nada além da cor negra, terna,
É claro, representar o piscar;

Era o sonho de uma vida tal olhar...
Nesses razoavelmente longos segundos,
O que se formava além de um rosto
No céu, formado por postes, ciclovias
Lua e noite, era uma expansão para
Possibilitar em 12 8 10 fazer a média
E ganhar nota máxima quanto a beleza de um
cultivado acaso da vida (dá! vivi! dá!).

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Lá no mar e aqui

Em meio à recife de coral
Tubarão tem muito a olhar,
Analisar, instigar e nadar,
Mas fisgar mesmo, nem tanto.

Ser na pele tinta em tatoo,
Na telona sucesso em "Free..."
E quando solta haver tiro livre...
Lá, com quem mama é o que mais me irrita.

Aqui, apesar de não ver peixes e ascídias,
Bela gente, no olhar e corpo, trazem iscas,
Tanto na festa como no metrô de todo dia

Fora d'água, mesmo sem haver arpoar,
Havendo um ser, livre à voar, há morte,
Quando com isso conseguem mero lucrar.