Antes da primeira bela lembrança,
vem uma triste: á pedi um chiclete,
e respondeu: acabou. Porém seque,
entendo, não deve ter sido pessoal,
e assim melhora ainda na infância,
num dia claro, logo cedo no parque,
ao lado de amigos, todos de fantasia,
e juntos, rumo a festa de São João,
já feliz pelas brincadeiras de cedo,
olhei para longe, e senti, e até hoje,
ainda sinto, ao novamente apaixonar,
começa ali a poesia da minha vida,
no olhar da menina de 5/6 anos,
ao me aprofundar, suspeito,
acho que tive medo, tive sim,
mas a alegria de chegar perto,
era sempre bem maior, e assim,
um nova brincadeira apareceu,
também é um prazer um totó,
e aproveitando o brincar, fui,
e mais e mais perto cheguei,
e realizei um jovem coração,
quando tive mais que duas mãos,
mas sim duas belas emoções,
que terminou no flash da foto,
ao menos ajuda na recordação,
e assim começou meu saber,
de que a minha maior alegria,
não é apenas eu alegre ser,
mas da mais bela forma,
no momento me conter,
e me juntar ao maior brilho,
que há, há de aparecer...
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