segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sangue

Dos dias que completo; a
Glória da arte no sangue,
Entornaste à mim, sucesso,
Ligo no que à ti mais presta.

Ponto insignificante no cosmos
Sempre, tem peso nenhum.
Reluzente quando recria à teu
Redor um sistema, e os nutri;

Anedoto torto quando ignora
Ar, arte da vida o papel maior,
Fazendo outro seguir à vista,
Teu valor, e se esquecer de ti.

Se não sabe ou até esqueceu
Recordo o tal dia em que até
Romeu se deleitou por ter
O teu quente rubro sangue.

Não lembro qual dia

Folha rasgada no céu,
Na terra tinta jorra;
Caneta digo que chora,
Papel é o padre que
Santifica sua demora;

Das mais novinhas pops,
A voz teima em irritar,
Retardam, até no som;
E suas camadas pesam
Lipídios facebookeanos
De um pôr no quadrado;

Artista genial das plantas,
Floresceu enodoardas ruas
Em odor apropriado, fezes.
Atraem mais que mendigos;

Do sete nunca cai no oito,
Só subindo paz no caos;
Onde surgiu tal tao coito,
Plantam nelo a eternidade;

Do eterno à morte. Toco...
Ela, como a tampa de cerveja
Necessária tirá-la para deleite
Embriagador. Toca a morte.

Deleite de ser a figura
Trocando com exótico;
Conquista acorda, com
Alvorada, mas madruga
Mantém as carícias ao
Lado, e dizer e ser difícil
Ficar com desejo, que
Não consegue conversar;

Pensar tosco ir direto, sem
Elevar no aquecer, ao parar,
Mais que do chão, sobe mais...
Que a água da onda. 0.22 .
Energia ao rim me brinca
com prazer ao ver, só ver;

Seguro com verso até
Enrolo com outro inté
Retorno sinal, fazem faróis...
Galho seco flamboyant
Resseca, não me viro ao sinal;
Salta favela de rua reta, vista
Inveja, e o marmanjo no carro
Desfila só. Já deu apreciei à dormir
Acordado, mas seguro o bebê,
Celulas totipontentes, penso
Em ter no meu braço, mas já
Vou saltar, saltei...