sábado, 30 de maio de 2009

Bons Policias tem Poesia

Um momento,
de som ou poesia,
qual a diferença??!!

É que uns poetas,
acham que estão,
mas perto de tal,
que à poucos ia.

Não desconverso,
não discuto o que é certo,
que a todo momento,
À Buda vem um verso,
no inspirar ou expirar.

Quem pira é você,
Por muito se achar,
"Quem acha vive se perdendo".

Não é bom nada ser,
Mas sim no nada ser,
Algo como liberdade.

Feliz... não tenho
Que convencer,
Assim como no ambiente:
O esgoto de um dia,
Vira plâncton, vira peixe,
Enfim vira gente.

Assim são aqueles momentos,
Que hoje estão no subconsciente,
Libertam-se no presente.

Vejo que o professor, ator,
comuns ou a grande policia,
tem sempre na boa vida, poesia.

Poesia é sempre o agora,
Jamais o que seria,
Seja feliz ou na melancolia,
Ou do que lá sentiria.

Leves

A pedra não resiste,
A água e, ao vento,
Trabalhoso seria negar,
A ação provinda destes,

E por fim bom deve ser,
Estar areia à água no mar,
E leves pés poder tocar.

Ao contrário fazem,
Humanos ao negar,
E o gasto a evitar,
É o cansaço no olhar.

Espécie

Não tenho alegria,
Para procriar a espécie,
Mas, sim procrio...
Para manter a alegria,
Que criou a espécie.

Rio

Apesar do Rio,
aqui é normal,
todo mundo...
fazer cara de mau.

Acha

Acha...
Pois é raro...

Acha, não pretendo,
Nunca a ti falar,
Restando apenas,
O puro expressar.

Sim, bom é sonhar, mas ,
Acha, ótimo é no ar,
Corpo e alma dançar.

Generoso é o Sol, mas,
Acha, afável é o trovador,
Acha, ali no canto, aquardando,
Um violão ao doce ouvido tocar.

Acha, um mar azulado,
O Nascer sobre a janela,
E, pelo por no Arpoador,
Sempre porque, arpo a dor.

Acha, um motivo é já existir,
Se for pouco, lhe mostro.
Todas fotos de um álbum todo,

Se não acha,
A estação passa, e,
Novas flores surgem
Ou mesmo a sua,
Ressurge.

Volta

Adentro! Avante!
Consoante interminável...
Superfície oca.

Dê céu estrelado
E pele macia...
Reina no fundo do mundo.

Tão longe que dá voltas,
E Voltas,
Faz parte de tudo:
A volta.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

00.22

Para onde vai?
sempre quis saber...
será que é para compensar?
tanta maldade, injustiça?
e balanceando ameniza?

Para onde vai aquele anel?
para onde vai aquele olhar?
aquele afeto, aquele apreço?
o mundo é grande e ele da a volta?
e volta?

eta mundo lerdo então...
se faço amor com esta tela,
agora ela não se derrete em paixão,
mas a mim brilha bonito,
e com todo o mais esta em combinação...

mas tenho mão e tudo mais,
que ela não pega, só com meu olhar,
assim, parece com o tal contentar...

não precisa do que pensar,
o que é bom é leve e basta deixar levar,
mais novas flores belas à inventar,
e amanha não sei o que será...

pensei em Shakespeare antes de durmir,
devia ter algo de duro, não tão belo como ler,
pois se tivesse todo aquela auge na realidade,
não bastaria só no mel viver? para que escrever?!
plantaria para tanta gente um dia colher?
ou até ele próprio depois de escrever?
antes, não deve ter sido tão bom quanto ler.
mas certo, se peita o adverso e ganha o tempo,
é porque esse mel é o sonhado eterno veneno.

Verão a beira à mar...

Era um dia cinza, sem Sol,
um passeio com um livro,
não lido, pois do céu: pingo,

Andando pelo caminho,
uma rosa a beira-mar,
não era para lá estar,
mas sim na água, à mar...
e assim à guiei e olhei...
natural, pela correnteza,
o olhar com ela foi...

Na direção do pôr, fomos juntos,
ela ia ao mar aberto, eu ao pontão,
eu com certo, na memória conservo,
na hora, ela nas ondas, bela, certa,
na areia não, e eu como um anjo...
protegendo da dureza deste chão,
sempre a guiando às águas, à leveza...

Nas águas de Yemanja,
assim, era harmônica,
até... seguir e bem sumir...
e ao olhar para beira-mar,
vi outra flor a se fotografar...
não pude não...