quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"Mais valia"

Sentei sobre resina flutuante,
Enquanto ventava e corria abaixo
O frio das águas do extremo sul,
Subiram em Arraial na corrente;

Então, minha primeira Lua inteira
Do ano, novo ano, que de mim lavra,
Sem querer, mas, por ter um prezar;
Me conta coisas, sem uma palavra;

Mão planando ou afundando,
Na fluidez das águas trêmulas,
Dependia somente de aguentar,
o peso, prezo, em cima dos ombros;

Destruição pode ser feita, tão rápida
Como o ir, quando a bela está a chamar,
Mas reconstrução, custa tal tempo...
De por ela, ouvir, o querer que a chame.

Lua, lá em cima, tão negra,
Tão clara em uma só, deixou escrito,
A "mais valia", do todo, do contexto,
E fixado ao escurer, (tranquilo)...

Na divisa entre aonde respiro,
Do local que ponho pés alados,
Brilhava não por mim, não por ela,
Pelo conjunto. (fado, inspiro).

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Caso: acaso da vida ao correr.

Depois do contorno no 9,
Após 3, sem esforçar,
Apenas ajustando a
Melhor forma de passar;

Foi que ao mudar de pedra
Limitante da praia postal,
Que surgiram claras 4 linhas,
Iam em dois pares horizontais,
À vertical até sumir
Devido a circunferência;

No meio das retas de baixo,
Laranja era a cor da faixa,
Pessoas em toda velocidade
passando, motor mitocondrial,
ou CO2 devido a cilindradas;

Eu, ao lado da minha amiga,
Da espécie Canis lupus familiares
Mantinhamos o ritmo de acordo
Ao não cansar,para ir mais além;

Paralelo as linhas superiores
Que brilhavam devido a um valor
Que vem na conta dos impostos,
Entre estas, pesando os kilometros
A frente ocorria sua junção
e pareciam descer o brilho devido aos
efeito da distância na nossa visão;

Porém, a razão de todo este,
É que no contexto acima destas,
Em total harmonia da geometria,
Fomavasse um olhar em sorriso;

Era aquilo que já chamaram de
satélite natural da Terra e
carinhosamente, assim como a
amiga, é chamada de Lua.

No outro lado não havia
Nada além da cor negra, terna,
É claro, representar o piscar;

Era o sonho de uma vida tal olhar...
Nesses razoavelmente longos segundos,
O que se formava além de um rosto
No céu, formado por postes, ciclovias
Lua e noite, era uma expansão para
Possibilitar em 12 8 10 fazer a média
E ganhar nota máxima quanto a beleza de um
cultivado acaso da vida (dá! vivi! dá!).

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Lá no mar e aqui

Em meio à recife de coral
Tubarão tem muito a olhar,
Analisar, instigar e nadar,
Mas fisgar mesmo, nem tanto.

Ser na pele tinta em tatoo,
Na telona sucesso em "Free..."
E quando solta haver tiro livre...
Lá, com quem mama é o que mais me irrita.

Aqui, apesar de não ver peixes e ascídias,
Bela gente, no olhar e corpo, trazem iscas,
Tanto na festa como no metrô de todo dia

Fora d'água, mesmo sem haver arpoar,
Havendo um ser, livre à voar, há morte,
Quando com isso conseguem mero lucrar.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Esclerose, peixe, feijão, tomates, hermanos, igual, céu mais azul do mundo!!!

Palavras por palavras,
Esclerose dos conscientes,
Se posta no dia daqueles
Que não se fazem presentes.

Um mar de oliveiras verdinhas.
Senti no gosto do peixe o
balançar do sol no parado mar.

Suiu aquele feijão à cabeça,
Preta como ela já foi um dia,
E nutririva como ela pode ser
Ao solo, do que sai do encefalo,

Os tomates do lado de lá
São mais saborosos que os de cá,
(até dos orgânicos), não sei
se é, pelo veneno, ou pelo frio,
saber sofrer, sabe bem crescer.

Hermanos lutam pelo nacional
Quase todo dia local, não
Apenas, nos do tal mundial,
nisso queria que aqui fosse igual.

Mas o que importa, é aquele estudo
Que diz: o céu do Rio é o mais
Azul (mais no outono) de todo mundo
(http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010125060808)

E como azul é a cor do mar,
Nao teria à mim outro lugar,
"aham."

domingo, 27 de junho de 2010

São dias de não.

Tem dias, que ficar
Com você, meu bem,
É estranho, o pensar:
Quase em mim não tem.

São dias de não,
Ausento-me daqui,
A buscar longe
Razão para outras
Partes da vida
Terem valor aqui.

É um focar no céu,
Inexistente, entre nós,
E já preceder a luta,
Para trazer ele a vós,
E a mim, o caminho sem nó.

Enquanto bela for seca,
Viajo para trazer chuva,
Procurando a medida
Entre não cessar e inundar.

Em dias da mais alta
Humidade,Sol,e de verão
A chuva e a alegria;
Meus olhos mais em ti estarão.

E, na canção da vida não dita,
"Seiva-me muito elaborada,
Para dias de apenas bruta,
Ainda poder existir em elixir".

domingo, 9 de maio de 2010

Procurei

Procurei no fundo de garafas,
Favelas belas e ruas sem asfalto,
Persisti em ruas sujas e sem luz,
Te procurei em enjôos e embriaguez,
Em todos, embelezava pela razão
Da busca, porém só perdia, e converti,
Na fé de leve fluir. No carnaval persisti,
Alegria em sobriedade e sem fantasia,
No sol e com boas companhias, achei,
Ali...espaço para um ingênuo coração.

domingo, 2 de maio de 2010

Bouganville

De um presente bonto,
Apareceu ela, linda.
Em cor de querer bem,
Um botão quase flor.

Bouganville ou
Primavera de nome,
Fez tom rosa o viver,
E o meu dia mais bonito.

Mais que o polinizador,
Vezes ausente, ela se basta,
Tens beleza e a semente.

Especial ao presentear,
Que assim à ela seja,
A vida sempre à agradar.

No fim: Albert

Não se engane por tal descrição,
Aqui começa algo que não tinha
Planejamento ou qualquer noção.
Mas tal qual a luz que aparece
"Sem querer", o verso: há de ser.

E o princípio e o fim deste ler
Não importa mais do que só um
Momento aqui se prender, e ter
Um segundo mais vazio/cheio
Do que tinha no jornal de ontem.
Pois como disse, é de ontem.

Quanto cabe em segundos vazios
De tudo aquilo que disseram,
Todos eles: mãe, pai, irmão,
jornal, professor, avô, avó?
No do Einstein coube E=MC²,
E a tal relatividade, pode crer.

Meditação, inspiração, insigth,
Combinam com gênialidade, porém,
Não se engane, longe de um grande
Ego e mais que belos talantos.
É apenas, ao ganhar de "algo/alguém"
Um nobre preenchimentos, era esse,
"O Enigma do Universo", do grande,
humilde, são, feliz, Albert.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Olhar de Lua

Ao olhar de Lua,
A atenção agora é toda sua,
E ao partir, fico com a imaginação,
De voar pelo espaço atrás de sua iluminação.

domingo, 4 de abril de 2010

À floresta

É feita de azul, de
cêntrico alaranjado.
No pouso do olhar reflete
verde tom vida sorrindo.

Elevado expirar, à inspirar,
nobre por polinizar.
Natural tanto (tanto.) no sentido
de peculiar como no de sorte.

Na vida saber ser cores,
a Flor é evolução.
Origem do fruto, semente,
mel, é especialização,(a troca).

Sem fim desde carnaval atípico
de santo e(m) Santa, no Céu, Rio.
Até salões, Laje, outro estado... ,
até campo à floresta, o sentir criar.

quinta-feira, 25 de março de 2010

O "pôr" do dia

Acontece posterior à
Uma grande exaltação
Do dia, é feito então:
Dois lados, opostos.

Clareza e felicidade,
Um lado inspira olhar,
Outro sombras à criar,
Sendo menos preferido.

O de céu quase escuro
Ainda tem o outro para
Lhe amenizar, mas este,
Não interfere no claro.

Luz e texturas em vel,
Demonstra o que pode,
E parti, para sua luz
Pintar em novo papel.

E assim a sombra se vê,
Sozinha, vista de longe
Por outros de clareza e
Pela suntuosa:luz recria.

E ao questionar, pensar,
Refletir, abstrair, seguir
Fluir, sentir, apaixonar, é.
Clareia. Alvorada. È dia.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Soneto do Bom Desejo

Uma máquina fotográfica no bolso,
Um enquadramento, na mente e olhar,
Ânsia para conhecer e saber tudo,
Tendo ali, uma biblioteca popular.

Não são iguais, á querer o mundo,
Sem ombros e costas fortalecidos,
Nem querer ser estimado por todos,
Sem ao menos, por si próprio amado.

Desejo bom, é aquele não só apenas
Em vontade, longe de ser realidade
Desejo bom, é quando quer, realizas.

O ódio e alguém muito mau combinam,
A raiva e uma situação aboninável,
Assim como a carência e ter á quem.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Soneto Dita

Indomável, palavra dita
Lembra o que me inspira,
Longe chegar, sem precisar
Questionar, se irá voltar;

Das quedas esta que não
Cai, duro, no sólido chão,
Mas flutua até o destino,
Caso: morte, é voltar menino.

Não entende o não querer,
E nem o muito bem querer,
Mais importante é ali ser.

E se sou, meu ar se torna
Algo que passeia por ti,e
Dentro da tua boca, entorna.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Soneto da Escolha

Palavras nada valem,
Sem o peso da escolha,
Por algo novo em folha,
Grande, na entrega tem.

Achar-se, um entediado,
Jamais, se em algum aqui,
Mundo do agora, conectado,
Sons, cores, sabor caqui...

E inesperado apareçe
Um brilho de arco íres
Á mim, á troca, enaltece.

Pelo "Sonhar com o sonho",
Um pote de ouro proponho,
Felizes e serenos viver.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Laranja




Laranja és tal qual:
Lá longe, como sempre
Quis por perto:
Uma terra de amores,
Aproveitada por completo;

Já, aqui, "A" cor sendo
Em minha blusa, vinda do
Verde, a beleza entoa,
Céu perfuma; e voa
quem para a vida
no nectar faz morada;

Se o verde é a experança
É você, laranja,(-te!)
Que na vida faz arte,
Simples andar é dança

Sendo assim...do ver um elixir,
Ligada á muito além da retina,
Bate forte no pulsar maior do sentir,
É um inspirar natural lhe examinar,
Exemplo: na mais bela hora do dia,
Ser no sol no pôr ou nascer, iradia
Apreciar-te, é esta a minha nobre sina.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Inspira

11 versos aqui para expor
As vezes como me sinto
Na falta de um "q" para compor
(Esse número porque é bonito)

Conto: é doce,leve esse ar
Que aqui expiro, vindo
De um sublime inspirar,
Tal como estar ao lado

E, em pleno ser, realizado
Por breve momento, na terra,
O utópico céu, ter encontrado.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Barriga vazia, alcool, furto...

I)

Escapas dentro de opaco abismo,
Perde-se, por pulsar forte e pobre,
Tão profundo, à extinguir querer, foi
Por simples ver, um rítimo, destoou.

Mate-me a vocalização eletrônica
E livre, respaldo o fruto noturno,
Preso, odeio privações do mundo.

Falam-me: conquistador do mundo,
Enquanto aquilo fútil e breve,
Anseado em entranhas de toda parte,
Muito toma, mas longe de ser completo.

Sangrar ao poente de dia
Quase sem fim, chega noite até
Um dia, há de amanhacer e melhor,
Se neste estado morrer,
Eternizar assim, em um é,
De brilho em todo redor.

II)

Ignóbil instindo versátil
Adeverso no verso perco sentido,
Corte até em pleno vento marítimo
De um aterro, aterra a inocencia,
E condena a procedencia do seu negar,
Assim como do meu eu por não
Completar a distância até o céu.

Beija flor de quintal urbano,
Flores marrons e amarelas
Mais água com açucar,
Horizonte piscina omo,
Entre potes e jarras,
E nãos, nós também, igual,
Não as dores certa, mas
Errada pois não gavião e urubu,
Não esquecer que bico flutua
No ar, vindo de algo de ti.

III)

Clamar versos sujos de esbornia,
Em hora de procura, atestada perda,
Comprovar intuição pobre, perdia,
A outra ilusão: se ao pranto fosse,
Seria doce fino, não essência amarga

Ventre, rins, instinto,
Estomago, figado, paladar,
Desapreciados por não
Ao fundo profundo do mel,
E deixar de apiar.

Tendo mais um momento baixo
Antes do crescer...
De brusco perdimento, apagaram a luz,
Nobre que fortaleçe com o corte,
Arrebentada a harmonia, no violão de cobre,
Que me cobre, és só, de dó a sol.

IV)

E na decadencia implica, influência,
Atordoas até quem acha que seguro por ti está,
Ilusão, tão fraco pensar, basta ver-te, dia,
Satisfaz pelo sintetizar algo que transpõe,
A carne ao ar, até nas nuvens se iluminar.

V)

Mundo pode ser perverso...
Em certas alegrias, espreta a fonte,
O submundo á consumir, seu prazer em azia,
Energiza suas entranhas, com amor
De criança tonta que se perdia.

Em meio á muitos cantos
Viva a companhia que esquarda, ilumina
Á frente, não deturpa com veis de prazeres
Mas limpa, expira bens quereres, mas apenas,
É a minha fé que iras me colocar de pé.

Á lembrar que o abismo beira a pouca
Alegria iludida pelo achar que em qualquer viela
O nobre apreciado há de achar no cismo,
Ao menos agora sei que a ância desce abismo
De minha singela alegria á querer pegar,
Sabio serei se a ele com toda força da vida
Não deixar meu leve respirar tocar, nem iludir.