sexta-feira, 8 de julho de 2011

A dor à prazer?

Não posso trocar a dor,
Não é possível trocar

Pela noite, me esnoba,

Ao sorrir desde a Lua

Á Lua e amigas tão

Noturnas e tão brancas

Quanto Sol, nas suas mãos,

Fontes partilhadas borbulam,
Inebriar, evaporar receios,
Mas, não há, ainda não há

Possibilidade trocar a dor
Pelo prazer prazer assim.

Querer céu como um belo

Salto de dançarino, não dá!

Preciso falar calo de peão,

Escalar, cair, construir dossel

No quase eterno martelar

Encaixoto a dor pra fria pré

Alvorada, ah, elixir dos casais,

À mim múltipla escolha de dor,

Escolho outras tantas pra trocar.

Bem antes do prazer chegar,

Só de pensar em outra dor, ah...

A escolhida, é uma delicia:

Dia novo sem luz, obscuro,

Destruir um sonho, congelar no mar,

Vai, quebra a dormência do feliz

Germina nova semente. Prazer?
Amanha verei, em uma melhor dor