quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Compaixão 18/12/09

Um ônibus a tarde, num banco ao lado,
tava lá, um sujeito que era bem estranho,
estava até bem vestido, mas bem estranho
fazia sons como se rosnasse, garganteava,
frenético, esfregava uma perna na outra,
queria que parasse, aquilo me agoniava,

puxei o caderninho para algo ver e vi,
muitas palavras fáceis e descartáveis,
e o tal do sujeito agora interessado,
se pôs a olhar no meu caderninho,
que assim como o lapis, ficou pesado,

até encontrar, as palavras versadas:
...compreendi...fácil fácil chegaria...
...mais alto... resistiria...com abraço...
e como um filho herda de seu pai,
os momentos herdam a magia...

o sujeito levantou, não mais o de antes,
não o via mais tão estranho, um irmão,
desiludido por tamanha falta de coração,
e por ele senti sua dor, também sofri, dó,
desejei menor ilusão pelo material e mais...

antes de sair, voltou a olhar o banco,
procurou talvez o passado, e me olhou,
me viu também a procurar, então...
compreendeu, que no irmão, pode contar,
e me acenou, com um sorriso no olhar.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ver

Versos e poesias...
para a primeira,
é simples:
basta ver só,
á segunda...
algo mais é preciso:
põe si a luz,
a luz mais forte...
seja amor, seja dor,
seja a morte.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Com a Alma...

Deixa vir, o que há de vir,
não sou mago, nem mágico,
sou real, e se tenho formas...
utilizo para chegar ao sonho,
pois no sonho já é, sei, és real,
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,1000...
como levar estes dias ?!
para chegar no que sei?
que é verdade...
duvidando? acreditando?
bá... por fim...
melhor é estar feliz, celebrar,
que mesmo não chegando,
a vida eu fiz valer, sempre...
sendo feliz no meu olhar ser,
ou pelo no meu sonho estar.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Rio de Janeiro 30 de Novembro 2008



(foto 1° de dezembro)

30 de Novembro de 2008,

Já se passavam das 7 da noite,
Tão fria a água do mar, de fato:
Era aquela que veio lá do pólo,
E subiu em Arraial para a vida,
Acho que tremulo ainda estou,
E com algo mais na mente...

Pois já se passavam semanas,
Semanas de chuva e sem Sol,
Incrível no caro país tropical,
Porém, neste dia ele voltou...
E como num grandioso show,
Assim todo o céu, terra, água,
E toda a existência se portou.

Ao toque no Mar o clarão...
Amarelo, laranja, roxo, rosa...
Lá no mais alto o completava,
Começava com o azul marinho,
E em tal espetáculo, é claro,
Ninguém queria de fora ficar,
Aves voavam na leveza do ar,
E até as nuvens representavam,
Renovação... que venha pureza!

E quando já encantado por tal,
Olho novamente ao alto...
E lá sorrindo como quem é feliz,
Como quem quer te fazer sorrir,
Assim, eu feliz por ali sorrir á Lua,

Ficaram depois de tal duas questões:
Ainda tremulo pelo gelo da água,
ou pela emoção do Sol que renasceu?
Mais alguem acompanhou a tal ação?
A esta mesmo que não, a algo sim...
Pois ao pensar sobre isto no momento,
Olhei para o lado e vi em meu braço,
Uma gota d'água com o brilho da luz,
da alegria, do amor e da paz, assim,
Como no fundo, cada gota em ti são.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

"Eles passarão", eu passarei pelo pássaros.


Minha cara...

eles, como sempre, passarão,
porém eu, com muitos pesos,
nem sempre saio do chão,
dó, e assim com os tristes,
passarinhos engaiolados,
vivo a minha vida limitado,
cantando pela liberdade,
e no chão a luta por ela,
que no dia que terminar,
como um pássaro vou...
ao céu alcançar, não só.

porém, em meus sonhos,
em liberdade eles já estão,
e mesmo hoje não completa,
não há jaulas, nem grades,
que prendem sua paixão,
pela canção... e por fim,
levado a esse belo som,
luto com amor, pelo ar,
pelos nossos irmãos.

sábado, 22 de novembro de 2008

Arte tear da(vi!) vida!




Prezada Alice,

ao pedido, veio uma rima por escrito,
e ao céu seque o ar depois que inspiro,
alguns falam do tal aquecimento global,
prefiro eu bem cuidar do ar que respiro,
para isso uma bela troca é fundamental,
acredito, assim como todos os artistas,
e sigo o provérbio: arte tear da(vi!) vida,
se perguntarem, esse foi eu que disse.
Att.

Pinheiro

domingo, 16 de novembro de 2008















Ah! sim meu caro amigo, ser Rubro-Negro é fácil,
assim como apreciar a morena de pele queimada,
que ao passar leva consigo a alegria que tens e cria,
nos felizes por olhar, e mais, por belezas lhe desejar,
e mesmo que passes triste, e perca o espetáculo,
contento ainda por ti, sei que com alegria vai voltar,
ai... ah, meras palavras não vão traduzir, e sempre:
espero comemorando para comemorar tal emoção.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Sobre a maior parte

Então veio:
Será difícil perceber?
O chão é o lugar que pisa,
E o céu o lugar que encosta?
Coincidência ou não (não.),
Ao reparar no toque...
O céu, que previamente,
Parecia tão longínquo,
Parece agora aproximar,
E conscientemente ,
É em mim.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

domingo, 12 de outubro de 2008

Futebol e Mulheres...

...

Jogar futebol,

É uma grande emoção...
Em qualquer hora...
Qualquer campo...
Numa tabela, num gol...
É grande a emoção.

Muitos jogadores...
Profissionais, amadores..
Cada um em seu estilo,
E no fim, apenas uma coisa
Os diferencia...

Muitos os campos...
De variadas formas...
E caso um dia,
Mudem de camisa,
Poucos guardam dela,
Algo consigo.
E menos ainda,
Os que sabem,
Que sozinho, não se joga.

Acima deles,
Os grande de paixão,
Sabem á cada camisa,
Levar emoção.

E assim seque a vida..
Dos grandes jogadores...
Buscando sempre a tabela,
A chance de fazer a parte,
Da nobre emoção.

Porém...
Sempre há a maior...
Que a ele na mente
Sempre aparece;
A lembrança...
Do olhar ao campo,
Da tabela, e do chute..
Que no caso, foi um golaço.
Tá na história.

sábado, 11 de outubro de 2008

Era Inverno


Um verso simples:
Tal qual o sim.
Um poema sem porque;
Simples assim.

O que é preciso?

Pra que?
Ahn?

As vezes vale,
Um não entender,

Para isso imaginação...
Fascínio, descoberta,

Ou mais fácil,
Se não é algo,
algo já faz ser,
Então é.
É...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Terra para a Lua:


Um dia...
Já foste parte de mim;
Era tudo tão novo;
Ainda em formação;
Mas como viviamos...
Em ebulição!

Até que um dia..
fomos atingido;
E separados;
Do toque eterno.

Então acalmei;
Oceanos formei;
Vida criei, á olhar;
Você lá no alto.

E aquardo...
Que volte para sempre,
Ou aqueles que aqui estão,
Compreendam...
Que a distância, é superada!
Pela gravidade, a atração;
Afinal, para mim...
Melhor companhia para passear;
Pelos Sistema Solar não há!
ou há?!


domingo, 28 de setembro de 2008


Um dia...
Toda a glória terão,
Aqueles que pela chuva,
Tem grande exaltação...

E no frio da tempestade
Que para muitos é cruel,
Certos retiram a verdade,
Que logo após o inverno,
Primavera trará felicidade.

Enfim não tao de surpresa,
Chegará o grande Sol.
O qual divide o mundo,
Em quem a chuva negou,
agora rodeado pelo deserto;
Em quem a água prezou,
Ainda úmido o solo,
Mas já com vida pelo calor.

E o por último, um pântano,
Um lago, uma lagoa...
Que de tanta água...
Resta se deixar levar e crer,
Que ao Sol forte á bater,
O levará até o lugar certo,
Á cair, sobre um novo terreno,
que logo irá florir.

domingo, 21 de setembro de 2008

...
Que seja o ar, ou algo sempre
Presente pelo universo...
Pois mesmo ausente à achar.
Ali está, mesmo ainda à chegar,
Ou pensando como é...

E assim o melhor,
Tendo o prazer,
Ao distante 5 sentidos,
Toda a sensação,
ainda ter.


Acima da melhor:
A primordial,
Pois é o que vale,
Presente ou ausente ,
é sempre o porque.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Se olhar bem... sempre há um belo gol para fazer.
Ao chegar num ponto;
Que já não podes mais crescer;
E sentir, que parte sua já não volta mais;
Poucos tem a honra;
De olhar afora e ver frutos;


Fruto de uma vida feita pela flor;
Que embora no escuro;
O doce aroma sempre o guiou.




segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Saravá

Fita Amarela- Noel Rosa

"Quando eu morrer,
não quero choro nem vela,
quero uma fita amarela,
gravada com o nome Dela,
(bis)
meus inimigos,
que hoje falam mal de mim
vão dizer que nunca viram
uma pessoa tao boa assim
quando eu morrer...
quando eu morrer,
não quero choro nem vela ,
quero uma fita amarela
gravada com o nome dela"

Saravá Tantos... Saravá Tantas...

Hoje se foi mais um ente, foi?de que forma?
Em minha mente relembro e vive; morte?
Sorria sempre. Talvez por isso assim quis:
O seu triste exílio, que se jogou, não voltou.

Grandiosa estupidez de uns grandes corações,
Mostrem-me sua dor e lhe darei um por que!
Um para que! Um para quem! Sempre há!

Agora só me resta rezar, para seu desejo,
Desejastes não mostrar sua dor, sua doença,
Desejastes não mostrar a fase da morte,
Mas ela veio... passou, mas não ficou.

Vivo estará, ao lembrarem da imensa,
grandiosa risada, e assim realizo seu desejo,
Com seu sorriso de fazer o prédio tremer,
Seu grande fruto é! Mas até germinar...
Que dó.

domingo, 31 de agosto de 2008

Não digo...

Não digo porque não há o que dizer.
Ser no que mais agradar, então...
Vivo eternamente na pura expressão.

Eu, é u!
Um alguém, al... al... quem?
Pela paixão; como pai, e chão,
Quem germina...
Minha origem, sua..
Até na ser.
Enfim, você, em mim há.