Se eu fosse um Deus,
não iria querer mudar tudo,
pois compreendo bem,
a importância de outros Deuses,
e qual a graça não é ser o maior,
mas somar e sermos maiores,
Se eu fosse um Deus,
meu olhar traria luz, atenção,
daria vida até a poeira no chão,
e a faria feliz, por em mim,
por em mim não ser vã,
Se eu fosse um Deus,
amor traria a todos que a mim prezam,
e ao bem assim me desejarem,
em todos os dias, gestos, palavras,
e todos os tipo de benças lhes daria,
se ao bem assim me desejarem.
Se eu fosse um Deus,
amaria eternamente a amada,
pois meu coração é grande,
abriga seguro a alegria lembrada,
e assim a amaria até em braços de outro,
e o bem os desejaria de todo bem,
sou de grande humildade e reconheço,
que o bem só atrai o bem
Se eu fosse um Deus,
escolheria algo inóspito, sujo,
podre e de pessoas malignas,
e nele me jogaria, certo,
e daria de toda minha força,
e mesmo que não saísse o mesmo
tenho certeza que o lugar também não,
sim, com trabalho se cultiva a terra,
e das cinzas do que foi nasce o jardim.
Se eu fosse um Deus,
veria todo homem, apesar,
do mal aproveitamento,
uma capacidade de Deuses,
pois nada cria, muda mais...
basta lembrar, do amor,
que um dia alguem lhe deu.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
1° vez
Antes da primeira bela lembrança,
vem uma triste: á pedi um chiclete,
e respondeu: acabou. Porém seque,
entendo, não deve ter sido pessoal,
e assim melhora ainda na infância,
num dia claro, logo cedo no parque,
ao lado de amigos, todos de fantasia,
e juntos, rumo a festa de São João,
já feliz pelas brincadeiras de cedo,
olhei para longe, e senti, e até hoje,
ainda sinto, ao novamente apaixonar,
começa ali a poesia da minha vida,
no olhar da menina de 5/6 anos,
ao me aprofundar, suspeito,
acho que tive medo, tive sim,
mas a alegria de chegar perto,
era sempre bem maior, e assim,
um nova brincadeira apareceu,
também é um prazer um totó,
e aproveitando o brincar, fui,
e mais e mais perto cheguei,
e realizei um jovem coração,
quando tive mais que duas mãos,
mas sim duas belas emoções,
que terminou no flash da foto,
ao menos ajuda na recordação,
e assim começou meu saber,
de que a minha maior alegria,
não é apenas eu alegre ser,
mas da mais bela forma,
no momento me conter,
e me juntar ao maior brilho,
que há, há de aparecer...
vem uma triste: á pedi um chiclete,
e respondeu: acabou. Porém seque,
entendo, não deve ter sido pessoal,
e assim melhora ainda na infância,
num dia claro, logo cedo no parque,
ao lado de amigos, todos de fantasia,
e juntos, rumo a festa de São João,
já feliz pelas brincadeiras de cedo,
olhei para longe, e senti, e até hoje,
ainda sinto, ao novamente apaixonar,
começa ali a poesia da minha vida,
no olhar da menina de 5/6 anos,
ao me aprofundar, suspeito,
acho que tive medo, tive sim,
mas a alegria de chegar perto,
era sempre bem maior, e assim,
um nova brincadeira apareceu,
também é um prazer um totó,
e aproveitando o brincar, fui,
e mais e mais perto cheguei,
e realizei um jovem coração,
quando tive mais que duas mãos,
mas sim duas belas emoções,
que terminou no flash da foto,
ao menos ajuda na recordação,
e assim começou meu saber,
de que a minha maior alegria,
não é apenas eu alegre ser,
mas da mais bela forma,
no momento me conter,
e me juntar ao maior brilho,
que há, há de aparecer...
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Copo vazio
dizem que um copo vazio,
na verdade é um copo cheio de ar,
estupida contestação...
se valem de tanto dinheiro,
ou de espiritualidade,
amam o dinheiro, ou,
amam o sei lá o que mais,
não sei se posso continuar,
este rumo não tem base forte,
pois agora como um copo vazio,
que se quebrar se espalha,
e talvez até há de machucar,
e nada, darei para a terra regar,
um copo vazio é um ser comum,
sem emoção, sem sentimento,
muitos enchem de dinheiro,
evaporando mais fácil que álcool,
eu prefiro encher com amor,
e ao meu bem, darei com prazer,
todo o belo resultado desse labor,
mas ao esvaziar, e não por nada no lugar,
por favor, jogue-me ao chão...
assim ao menos terei outra dor,
e talvez esqueça enfim quem sou.
na verdade é um copo cheio de ar,
estupida contestação...
se valem de tanto dinheiro,
ou de espiritualidade,
amam o dinheiro, ou,
amam o sei lá o que mais,
não sei se posso continuar,
este rumo não tem base forte,
pois agora como um copo vazio,
que se quebrar se espalha,
e talvez até há de machucar,
e nada, darei para a terra regar,
um copo vazio é um ser comum,
sem emoção, sem sentimento,
muitos enchem de dinheiro,
evaporando mais fácil que álcool,
eu prefiro encher com amor,
e ao meu bem, darei com prazer,
todo o belo resultado desse labor,
mas ao esvaziar, e não por nada no lugar,
por favor, jogue-me ao chão...
assim ao menos terei outra dor,
e talvez esqueça enfim quem sou.
Carnaval 1
"Vai rolar as 8 horas da manha!"
Ia mais tarde talvez, e,
mais provável em outro, mas...
fui por mais de um motivo,
ganhando assim do não ir
8e30 já abria,
o início da onda,
diferente..
será que é melhor assim?
como seria a vida inteira,
de carnaval tão cedo?
o surf estaria bem no fim?
melhor que morrer no mar,
prefiro é morrer na folia.
Ia mais tarde talvez, e,
mais provável em outro, mas...
fui por mais de um motivo,
ganhando assim do não ir
8e30 já abria,
o início da onda,
diferente..
será que é melhor assim?
como seria a vida inteira,
de carnaval tão cedo?
o surf estaria bem no fim?
melhor que morrer no mar,
prefiro é morrer na folia.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Grande volta...
Pelas variadas filosofias,
seguindo belos dizeres,
com muita fé, concentração,
e o imenso, grande...
o maior foco no agora,
só assim fujo da saudade,
buscando na filosofia oriental,
sem vaidade, pela realidade,
pois mesmo longe, é,
ainda especial...
ah, se não fosse a viola...
como saudade se consola?!
e ainda tenho que aturar,
a noite a luz da Lua entrar,
pelo cantinho da janela e,
na metade da cama se deitar,
ah... ai onde esta, estas a brilhar?
sempre foi assim na minha vida:
a mim a saudade é o grande azar
mas até no maior dos jogos de azar,
há a vitória para quem esperar,
já tive...
apreciada a cada piscar,
eternizada no fechar,
ao então: morrer o eu,
quem já falou dessa tal filosofia?
de transcender o corpo do eu,
longe chegar, é fantasia a sensação?
sempre disseram e dizem,
que aquilo lá além não sou eu,
mas ao lhe perceber, me sinto bem.
existe o eu? sim, é uma realidade...
e sei deste pedaço de carne a prender,
mas fazer o que? se aqui me conter preso,
mato até a imensa saudade, ah liberdade.
pois é fato que já voamos, a tempo...
em todos os Santos Dias, feliz!
pois brevemente, novamente,
rumo a próxima, com menos sou,
e mais nós, na belíssima volta,
é meu maior prazer, ao redor do Sol.
seguindo belos dizeres,
com muita fé, concentração,
e o imenso, grande...
o maior foco no agora,
só assim fujo da saudade,
buscando na filosofia oriental,
sem vaidade, pela realidade,
pois mesmo longe, é,
ainda especial...
ah, se não fosse a viola...
como saudade se consola?!
e ainda tenho que aturar,
a noite a luz da Lua entrar,
pelo cantinho da janela e,
na metade da cama se deitar,
ah... ai onde esta, estas a brilhar?
sempre foi assim na minha vida:
a mim a saudade é o grande azar
mas até no maior dos jogos de azar,
há a vitória para quem esperar,
já tive...
apreciada a cada piscar,
eternizada no fechar,
ao então: morrer o eu,
quem já falou dessa tal filosofia?
de transcender o corpo do eu,
longe chegar, é fantasia a sensação?
sempre disseram e dizem,
que aquilo lá além não sou eu,
mas ao lhe perceber, me sinto bem.
existe o eu? sim, é uma realidade...
e sei deste pedaço de carne a prender,
mas fazer o que? se aqui me conter preso,
mato até a imensa saudade, ah liberdade.
pois é fato que já voamos, a tempo...
em todos os Santos Dias, feliz!
pois brevemente, novamente,
rumo a próxima, com menos sou,
e mais nós, na belíssima volta,
é meu maior prazer, ao redor do Sol.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Poesia é só Poesia?!
outro dia ouvi isso, e os pensamentos,
como palha na brasa, foram vindo...
Prezada, para falar em nome da Poesia,
não basta juntar versos,
simples como ver só,
por isso faça um favor:
em uma Poesia, põe-si a emoção,
seja qual for...
pois a bela Poesia, há maior sensação, vida,
que a passagem de quem acha que um apt,
que um apt no Leblon é a maior realização.
Vão virar pó,
eu também...
mas ao menos em paz,
pois até nas ruas mais imundas, andei a admirar,
e em meio a bela natureza andei a me comover,
sendo assim é capaz de ao tanto bem lhe querer,
a terra, o mar, um dia provável de me absorver,
e quando já for uma planta...
apesar do ar que respirar não agradecer,
não me importo...
pois no peito da loira e da morena me consolo.
outro dia ouvi isso, e os pensamentos,
como palha na brasa, foram vindo...
Prezada, para falar em nome da Poesia,
não basta juntar versos,
simples como ver só,
por isso faça um favor:
em uma Poesia, põe-si a emoção,
seja qual for...
pois a bela Poesia, há maior sensação, vida,
que a passagem de quem acha que um apt,
que um apt no Leblon é a maior realização.
Vão virar pó,
eu também...
mas ao menos em paz,
pois até nas ruas mais imundas, andei a admirar,
e em meio a bela natureza andei a me comover,
sendo assim é capaz de ao tanto bem lhe querer,
a terra, o mar, um dia provável de me absorver,
e quando já for uma planta...
apesar do ar que respirar não agradecer,
não me importo...
pois no peito da loira e da morena me consolo.
Um passeio pela noite
Já estava tudo na mente,
já estava na sensação certa,
e com as palavras corretas,
porém eis que reencontrei,
uma boa companhia ao mar,
e a Lua , cheia de luz, fui,
e assim fomos andando,
até o destino dela, e bem,
foi bom! mas depois, a pensar...
afinal, que palavras ia versar?
que emoção ia traduzir?
valeu até tão longe ir?
valeu claro, para acreditar,
nas coincidência forte crer,
ainda não sei bem no que,
mas de fato é bom, certo,
e por fim, uma mendiga,
que dormia coberta,
acorda, olha para mim,
e diz exatamente assim:
-Vai achar, vai achar.
vai achar
já estava na sensação certa,
e com as palavras corretas,
porém eis que reencontrei,
uma boa companhia ao mar,
e a Lua , cheia de luz, fui,
e assim fomos andando,
até o destino dela, e bem,
foi bom! mas depois, a pensar...
afinal, que palavras ia versar?
que emoção ia traduzir?
valeu até tão longe ir?
valeu claro, para acreditar,
nas coincidência forte crer,
ainda não sei bem no que,
mas de fato é bom, certo,
e por fim, uma mendiga,
que dormia coberta,
acorda, olha para mim,
e diz exatamente assim:
-Vai achar, vai achar.
vai achar
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Dia 2 de Fevereiro Dia de Festa no Mar, dia de Yemanja, Salve minha Rainha.
Minhas humildes homenagens,
pequenas, mas de coração,
rendo-me a sua grandiosidade,
sempre me rendi e muito aprendi,
desde a primeira lembrança,
quando estava brincando na areia,
e me veio como quem pede atenção,
me virou de cabeça abaixo,
fazendo rodar, e compreender,
seja encima ou embaixo, passa...
os anos passaram e senti falta,
e a distancia de 2 horas,
sempre foi um pequeno preço
para nos seus braços estar...
alguns estranhos me acham,
por tanto tempo contigo ficar,
mas tão paixão, amor, "exige"
e com a distância, de certa forma,
também de mim afastei, e pequei...
sofri, clamei e nos teus braços reencontrei,
a paz, a alegria de as 6 acordar,
desafiar a preguiça e o medo, o frio,
e ver nascer o Sol, a vida, felicidade,
de sentir a maior da integração,
natureza e homem em total harmonia,
sempre o dia brilha de tanta alegria,
não tive jamais maior mestre(a),
maior companheiro(a), mais justo de todos,
se entrasse desligado de ti, logo chegava,
a sacudir, perder o folego, para assim
valorizar tal ar em tal momento respirar,
e caso entrasse cheio de amor,
logo me recompensava com a mais bela,
me ensinou a esperar, compreender,
a quantidade de coisa belas a pensar e olhar,
Muios a saúdam como entidade, Mãe,
outros a vêem apenas como um outro lugar,
diferente, desconhecido, arrisco, cruel,
vejo de ambas as formas, mas tenho certeza,
que não és má, és justa, como Mãe ao castigar,
como quando recentemente em ti me machuquei,
demorei mais que ano, mas recuperei ao compreender
o desafio, inerente desta vida para evoluir, crescer...
Muitos a chamam com o prefixo o, já pensei e refleti,
talvez mudaria o mundo, se a chamassem de A Mar?!
Hoje bem me preparo na terra , para no encontro,
de corpo e alma a ti me jogar e com tal espírito,
tenho certeza que o saudoso Caymmi estava certo,
"é doce morrer no Mar, nas ondas verdes do Mar"
e com tal emoção, também pelo homem que soube,
tão bem do Mar falar, pego emprestadas algumas palavras,
e assim minha humilde homenagem um coro ganhar,
"o Mar, quando quebra na praia é bonito, é bonito.."
"quem vem pra beira do mar, aai... nunca mais quer voltar,
andei por andar andei e todo caminho deu no mar,
andei pelo mar andei, nas águas de Dona Janaína,
a onda do Mar leva, a onda do mar traz, quem vem pra
beira da praia meu bem, não volta nunca mais..."
"o pescador tem dois amor, um bem na terra,
um bem no mar... o bem de terra é aquela que fica
na beira da praia quando a gente sai... o bem do mar
é o Mar, é o Mar é o Mar que carrega com a gente..."
E assim deixo me carregar, e agora vou, na beira da praia,
minha homenagem entregar e agradecer por ti tocar.
pequenas, mas de coração,
rendo-me a sua grandiosidade,
sempre me rendi e muito aprendi,
desde a primeira lembrança,
quando estava brincando na areia,
e me veio como quem pede atenção,
me virou de cabeça abaixo,
fazendo rodar, e compreender,
seja encima ou embaixo, passa...
os anos passaram e senti falta,
e a distancia de 2 horas,
sempre foi um pequeno preço
para nos seus braços estar...
alguns estranhos me acham,
por tanto tempo contigo ficar,
mas tão paixão, amor, "exige"
e com a distância, de certa forma,
também de mim afastei, e pequei...
sofri, clamei e nos teus braços reencontrei,
a paz, a alegria de as 6 acordar,
desafiar a preguiça e o medo, o frio,
e ver nascer o Sol, a vida, felicidade,
de sentir a maior da integração,
natureza e homem em total harmonia,
sempre o dia brilha de tanta alegria,
não tive jamais maior mestre(a),
maior companheiro(a), mais justo de todos,
se entrasse desligado de ti, logo chegava,
a sacudir, perder o folego, para assim
valorizar tal ar em tal momento respirar,
e caso entrasse cheio de amor,
logo me recompensava com a mais bela,
me ensinou a esperar, compreender,
a quantidade de coisa belas a pensar e olhar,
Muios a saúdam como entidade, Mãe,
outros a vêem apenas como um outro lugar,
diferente, desconhecido, arrisco, cruel,
vejo de ambas as formas, mas tenho certeza,
que não és má, és justa, como Mãe ao castigar,
como quando recentemente em ti me machuquei,
demorei mais que ano, mas recuperei ao compreender
o desafio, inerente desta vida para evoluir, crescer...
Muitos a chamam com o prefixo o, já pensei e refleti,
talvez mudaria o mundo, se a chamassem de A Mar?!
Hoje bem me preparo na terra , para no encontro,
de corpo e alma a ti me jogar e com tal espírito,
tenho certeza que o saudoso Caymmi estava certo,
"é doce morrer no Mar, nas ondas verdes do Mar"
e com tal emoção, também pelo homem que soube,
tão bem do Mar falar, pego emprestadas algumas palavras,
e assim minha humilde homenagem um coro ganhar,
"o Mar, quando quebra na praia é bonito, é bonito.."
"quem vem pra beira do mar, aai... nunca mais quer voltar,
andei por andar andei e todo caminho deu no mar,
andei pelo mar andei, nas águas de Dona Janaína,
a onda do Mar leva, a onda do mar traz, quem vem pra
beira da praia meu bem, não volta nunca mais..."
"o pescador tem dois amor, um bem na terra,
um bem no mar... o bem de terra é aquela que fica
na beira da praia quando a gente sai... o bem do mar
é o Mar, é o Mar é o Mar que carrega com a gente..."
E assim deixo me carregar, e agora vou, na beira da praia,
minha homenagem entregar e agradecer por ti tocar.
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