Sentei sobre resina flutuante,
Enquanto ventava e corria abaixo
O frio das águas do extremo sul,
Subiram em Arraial na corrente;
Então, minha primeira Lua inteira
Do ano, novo ano, que de mim lavra,
Sem querer, mas, por ter um prezar;
Me conta coisas, sem uma palavra;
Mão planando ou afundando,
Na fluidez das águas trêmulas,
Dependia somente de aguentar,
o peso, prezo, em cima dos ombros;
Destruição pode ser feita, tão rápida
Como o ir, quando a bela está a chamar,
Mas reconstrução, custa tal tempo...
De por ela, ouvir, o querer que a chame.
Lua, lá em cima, tão negra,
Tão clara em uma só, deixou escrito,
A "mais valia", do todo, do contexto,
E fixado ao escurer, (tranquilo)...
Na divisa entre aonde respiro,
Do local que ponho pés alados,
Brilhava não por mim, não por ela,
Pelo conjunto. (fado, inspiro).
3 comentários:
Lua negra,preze o peso dos meus ombros! Que bonito!
Oi adorei o seu texto, passe lá no meu blog de textos pessoais, obrigado, beijo.
Tô vendo que você é bem marítimo!
Se eu não tivesse esse sonho de cantar eu seria bióloga...
bjos,
Flávia
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