domingo, 4 de abril de 2010

À floresta

É feita de azul, de
cêntrico alaranjado.
No pouso do olhar reflete
verde tom vida sorrindo.

Elevado expirar, à inspirar,
nobre por polinizar.
Natural tanto (tanto.) no sentido
de peculiar como no de sorte.

Na vida saber ser cores,
a Flor é evolução.
Origem do fruto, semente,
mel, é especialização,(a troca).

Sem fim desde carnaval atípico
de santo e(m) Santa, no Céu, Rio.
Até salões, Laje, outro estado... ,
até campo à floresta, o sentir criar.

Um comentário:

Maria Sambamba disse...

De amor e saudade

Se não escrevo mais versos
é que a vida se fez o inverso da tua poesia...
Como a corda do violão que se rompe
alta noite, em meio à inspiração
que se vai fugida...
Perdida em mim, tua canção...
E eu, devota de toda palavra
sufocada em teu sono,
me deito na sombra
das tuas dores passadas...
Me deleito no lirismo silencioso
da esperança escondida...
Meu prazer enclausurado
entre o amor e tua pele evaporada...
Imensidão de vazios,
espaços habitados pelas melodias
deixadas pra depois...
Trago a vida num suspiro engasgado,
um espasmo que dá movimento a meus passos
nessa rota deserta de versos de um poeta
que sem palavras me tocava
em suas canções tão secreta...
E exilada de teus braços, sem recanto,
inspiro no encanto de teus traços
os meus versos: eu feita de amor e saudade...

...li essa poesia e lembrei de vc querido amigo. Que tenha gostado... =)