domingo, 1 de novembro de 2009

Centro do Rio de Janeiro

Dois Chineses
adentrando Hotel Puma,
Conversaram em chinês,
Já não sei se eram mesmo.

Na escura agora, pára,
Ele, de um dia em seu passado,
No Brasil em plena liberdade,
Hoje, de DNA, sangue e rosto,
Do 1° colonizador, és Índio,
Hoje esperando ônibus.

E passou o Olaria,
Que como dizem,
Nas olimpíadas será:
"Hello, Smile".

Um casal...
À mim um lugar real,
À eles mais...
Um lugar romântico.

Um matusquela,
Com pinta de bandidinho,
Vai e volta, deve pensar:
"Louco é louco não é a tôa,
Ele brinca com um caderninho,
Estranha pessoa..."

O dia quase chegando,
E chega o ônibus certo!
Mas à mim não parou,
Apesar do sinal,
O n° anotei para reclamar!
Mas ao rever o texto,
Acrescento que não fiz
Talvez por essa espera,
Tenha sido mais feliz.

Gente estranha/diferente...
Ou estranho/diferente ali sou eu?!

Um trabalhador, melhor um pouco,
É bom ver alguém de bem,
E lembrar que de bem também sou.

Agora aparecem,
Dois conhecidos amigos,
E Me situam num ponto melhor,
Em frente ao nascer arroxeado,
Sobre um belo casebre colonial,
De cores novas, bem preservado,
E dois gigantes "novidade",

No cantinho de céu que sobra,
Dessa garganta de ferro e concreto,
Passa uma Fragata, fêmea...
Aquela que dorme voando,
Sobre o céu, querendo, clareando,
Logo, logo, vêm outra nova...

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