quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ar que existe

Após... agora, sem som e opção;
Encostado, beirando a janela,
Observo: marcas nos quadrados;
Que viram em outros dias, ó tempo...
De um centro presente e novo local
Residencial e pacato do Império Rio.

No banco da praça colonial,
Destacada, fogo na extremidade,
De falanges leves, como o ar
Novo, à exala, e à inebriar volta,
Em qualquer destino ao expirada.

Sedas em camada epitelial,
Superficie além limites,
Em traçados geométricos,
Devaneios de seleto artesão,
Talvez, Da Vince em abstração.
Com químicos, aí nobres,
Vermelhos, e tal qual em flores,
Atraem diversos admiradores.

Simples moldura.
Um Rio beira Baía,
Da Guanabara,
Beleza necessária,
Para acompanhar.
Assim seguiria,
À margem do vulcão,
Flamejante ao olhar.


Com anseio, pretendo ao ar,
Para completamente me tragar,
Como ferormônios que ativam,
Ou reflexos da luz que pintam.

Desde a hora que veêm,
Absorve-se e em sintese,
amarazenar, no ciclo
de produção energética,
assim como na percepção;

Ao liberar em energia,
É eternizada também,
Em outras formas...
Como no ar que expiro,
E um aquecimento global,
Por tal motivo, adoraria,
E feliz, eu todo tisnaria.

Comparando, simples
é o ato de quem versa,
E grande é a presença.

Assim, um conhecido chama,
Canta a amiga Monize,
Me chama de poeta,
E pede uma rima...
"É unica como o momento
em que ele disse."
Assim termina. Contento..

Ao céu, sobre uma marquise;
O melhor, é o ar que existe.

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