quinta-feira, 10 de março de 2011

Em Branco, Mas Sem Fim Negro

Carnaval, Carnaval...
Tudo tem seu dia,
O seu não marco,
Mas no meu não é março,
Fevereiro sorria,
Hoje, por ela hospital.

Distante porque sim!
Erram pela mesquinharia
Em tais nobres motivações;
De uma boa para mim
Preciso, venha ave fantasia,
Voe alto, versos e canções.

Na cadeira verde, sim sou,
Um poeta sem comemorar,
Pelo ontem a ansiar versos,
Prefiro: "casa com ela aqui vou",
Mesmo sem esse tal manifestar,
bastaria, bom momento, ver só.

Dor sempre pede sua saída,
Com bom foco ou ser cortado;
Necessário foi tirar peso da rocha,
Tal qual o corte da boa poda;
Susto! Demorar deixar estado abobado;
Normal! Vai, vai, vai, debocha!

Ali, era inundação ou barragem,
Que por fim pesaria nas artérias,
Evaporou, na solução da fita rubor,
Depois de três anos roçando nas veias,
Com três desejos: Fé, Força, Amor,
Marcou o sentido, Fé é a mãe, sentem?!

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