Para onde vai?
sempre quis saber...
será que é para compensar?
tanta maldade, injustiça?
e balanceando ameniza?
Para onde vai aquele anel?
para onde vai aquele olhar?
aquele afeto, aquele apreço?
o mundo é grande e ele da a volta?
e volta?
eta mundo lerdo então...
se faço amor com esta tela,
agora ela não se derrete em paixão,
mas a mim brilha bonito,
e com todo o mais esta em combinação...
mas tenho mão e tudo mais,
que ela não pega, só com meu olhar,
assim, parece com o tal contentar...
não precisa do que pensar,
o que é bom é leve e basta deixar levar,
mais novas flores belas à inventar,
e amanha não sei o que será...
pensei em Shakespeare antes de durmir,
devia ter algo de duro, não tão belo como ler,
pois se tivesse todo aquela auge na realidade,
não bastaria só no mel viver? para que escrever?!
plantaria para tanta gente um dia colher?
ou até ele próprio depois de escrever?
antes, não deve ter sido tão bom quanto ler.
mas certo, se peita o adverso e ganha o tempo,
é porque esse mel é o sonhado eterno veneno.
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