Um ônibus a tarde, num banco ao lado,
tava lá, um sujeito que era bem estranho,
estava até bem vestido, mas bem estranho
fazia sons como se rosnasse, garganteava,
frenético, esfregava uma perna na outra,
queria que parasse, aquilo me agoniava,
puxei o caderninho para algo ver e vi,
muitas palavras fáceis e descartáveis,
e o tal do sujeito agora interessado,
se pôs a olhar no meu caderninho,
que assim como o lapis, ficou pesado,
até encontrar, as palavras versadas:
...compreendi...fácil fácil chegaria...
...mais alto... resistiria...com abraço...
e como um filho herda de seu pai,
os momentos herdam a magia...
o sujeito levantou, não mais o de antes,
não o via mais tão estranho, um irmão,
desiludido por tamanha falta de coração,
e por ele senti sua dor, também sofri, dó,
desejei menor ilusão pelo material e mais...
antes de sair, voltou a olhar o banco,
procurou talvez o passado, e me olhou,
me viu também a procurar, então...
compreendeu, que no irmão, pode contar,
e me acenou, com um sorriso no olhar.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Ver
Versos e poesias...
para a primeira,
é simples:
basta ver só,
á segunda...
algo mais é preciso:
põe si a luz,
a luz mais forte...
seja amor, seja dor,
seja a morte.
para a primeira,
é simples:
basta ver só,
á segunda...
algo mais é preciso:
põe si a luz,
a luz mais forte...
seja amor, seja dor,
seja a morte.
sábado, 13 de dezembro de 2008
Com a Alma...
Deixa vir, o que há de vir,
não sou mago, nem mágico,
sou real, e se tenho formas...
utilizo para chegar ao sonho,
pois no sonho já é, sei, és real,
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,1000...
como levar estes dias ?!
para chegar no que sei?
que é verdade...
duvidando? acreditando?
bá... por fim...
melhor é estar feliz, celebrar,
que mesmo não chegando,
a vida eu fiz valer, sempre...
sendo feliz no meu olhar ser,
ou pelo no meu sonho estar.
não sou mago, nem mágico,
sou real, e se tenho formas...
utilizo para chegar ao sonho,
pois no sonho já é, sei, és real,
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,1000...
como levar estes dias ?!
para chegar no que sei?
que é verdade...
duvidando? acreditando?
bá... por fim...
melhor é estar feliz, celebrar,
que mesmo não chegando,
a vida eu fiz valer, sempre...
sendo feliz no meu olhar ser,
ou pelo no meu sonho estar.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Rio de Janeiro 30 de Novembro 2008
(foto 1° de dezembro)
30 de Novembro de 2008,
Já se passavam das 7 da noite,
Tão fria a água do mar, de fato:
Era aquela que veio lá do pólo,
E subiu em Arraial para a vida,
Acho que tremulo ainda estou,
E com algo mais na mente...
Pois já se passavam semanas,
Semanas de chuva e sem Sol,
Incrível no caro país tropical,
Porém, neste dia ele voltou...
E como num grandioso show,
Assim todo o céu, terra, água,
E toda a existência se portou.
Ao toque no Mar o clarão...
Amarelo, laranja, roxo, rosa...
Lá no mais alto o completava,
Começava com o azul marinho,
E em tal espetáculo, é claro,
Ninguém queria de fora ficar,
Aves voavam na leveza do ar,
E até as nuvens representavam,
Renovação... que venha pureza!
E quando já encantado por tal,
Olho novamente ao alto...
E lá sorrindo como quem é feliz,
Como quem quer te fazer sorrir,
Assim, eu feliz por ali sorrir á Lua,
Ficaram depois de tal duas questões:
Ainda tremulo pelo gelo da água,
ou pela emoção do Sol que renasceu?
Mais alguem acompanhou a tal ação?
A esta mesmo que não, a algo sim...
Pois ao pensar sobre isto no momento,
Olhei para o lado e vi em meu braço,
Uma gota d'água com o brilho da luz,
da alegria, do amor e da paz, assim,
Como no fundo, cada gota em ti são.
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