quarta-feira, 7 de setembro de 2011

E rezo Amor

Sai estranho o que de mim sai,

Quase não conecto... quase,

Pouco reconheço a fonte mais,

Se há ciclos, que saia essa fase.


Saia essa falta de compreensão,

Embora vá o vazio que entala

Qualquer que seja a inspiração

Caia um pouco menos para lá.


Se no mundo poucos acreditam

No que passa por cima de tudo,

Farei ninho com aves que voam;


Para tal hei de ele transpirar,

Apesar de persistirem nele desprezo,

Por um que mude o mundo, rezo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Notícia

Joga a corda...
Não joga não!
As mãos estão
Inteiras pra escalar

Joga sim!
A cardiorespiração
Sofreu baque ao
A noticia inalar.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A dor à prazer?

Não posso trocar a dor,
Não é possível trocar

Pela noite, me esnoba,

Ao sorrir desde a Lua

Á Lua e amigas tão

Noturnas e tão brancas

Quanto Sol, nas suas mãos,

Fontes partilhadas borbulam,
Inebriar, evaporar receios,
Mas, não há, ainda não há

Possibilidade trocar a dor
Pelo prazer prazer assim.

Querer céu como um belo

Salto de dançarino, não dá!

Preciso falar calo de peão,

Escalar, cair, construir dossel

No quase eterno martelar

Encaixoto a dor pra fria pré

Alvorada, ah, elixir dos casais,

À mim múltipla escolha de dor,

Escolho outras tantas pra trocar.

Bem antes do prazer chegar,

Só de pensar em outra dor, ah...

A escolhida, é uma delicia:

Dia novo sem luz, obscuro,

Destruir um sonho, congelar no mar,

Vai, quebra a dormência do feliz

Germina nova semente. Prazer?
Amanha verei, em uma melhor dor

domingo, 1 de maio de 2011

Arpor

Novamente digo sobre
Arpoador, e que estava à,
Mar, táboa, tá bem, alí
O pôr do sol iluminava;

Se arpo a dor primeiro,
Depois, mostrou luz
Lá no alto, Tíjuca
Em tí, em quem vê, viu;

Andar-se, em si, tendo atrás
Os passos de um maluco,
E a frente, os ares,
Somente a voares do ar;

Ter como deusa ilusão
Justificar o inusitado
Mas no fundo: ansiedade,
Perde-se, a bela verdade;

No Arpoador se fez luz, que,
Também some. Escuro e frio,
Saber de ti e não esquecer,
Me mantém no lado afável.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Em Branco, Mas Sem Fim Negro

Carnaval, Carnaval...
Tudo tem seu dia,
O seu não marco,
Mas no meu não é março,
Fevereiro sorria,
Hoje, por ela hospital.

Distante porque sim!
Erram pela mesquinharia
Em tais nobres motivações;
De uma boa para mim
Preciso, venha ave fantasia,
Voe alto, versos e canções.

Na cadeira verde, sim sou,
Um poeta sem comemorar,
Pelo ontem a ansiar versos,
Prefiro: "casa com ela aqui vou",
Mesmo sem esse tal manifestar,
bastaria, bom momento, ver só.

Dor sempre pede sua saída,
Com bom foco ou ser cortado;
Necessário foi tirar peso da rocha,
Tal qual o corte da boa poda;
Susto! Demorar deixar estado abobado;
Normal! Vai, vai, vai, debocha!

Ali, era inundação ou barragem,
Que por fim pesaria nas artérias,
Evaporou, na solução da fita rubor,
Depois de três anos roçando nas veias,
Com três desejos: Fé, Força, Amor,
Marcou o sentido, Fé é a mãe, sentem?!