Sentei sobre resina flutuante,
Enquanto ventava e corria abaixo
O frio das águas do extremo sul,
Subiram em Arraial na corrente;
Então, minha primeira Lua inteira
Do ano, novo ano, que de mim lavra,
Sem querer, mas, por ter um prezar;
Me conta coisas, sem uma palavra;
Mão planando ou afundando,
Na fluidez das águas trêmulas,
Dependia somente de aguentar,
o peso, prezo, em cima dos ombros;
Destruição pode ser feita, tão rápida
Como o ir, quando a bela está a chamar,
Mas reconstrução, custa tal tempo...
De por ela, ouvir, o querer que a chame.
Lua, lá em cima, tão negra,
Tão clara em uma só, deixou escrito,
A "mais valia", do todo, do contexto,
E fixado ao escurer, (tranquilo)...
Na divisa entre aonde respiro,
Do local que ponho pés alados,
Brilhava não por mim, não por ela,
Pelo conjunto. (fado, inspiro).