Como a inspiração de um poema,
Sem intenção, apenas direção...
De uma relva clara, aprofunda:
Copas altas e floridas,
Vento morno à subir,
De uma primavera à vir;
Sonho real e tacteável,
Ainda assim um sonho;
Como imaginar um flutuar,
Voar, e no céu pairar...
Sublime algodão doce,
De fim visível, e,
Novo encontro imprevisível,
Trilha que não se conhece,
O fim. Nem se a razão,
Do porque desta será real.
Ultimo exemplar de rara orquídea,
Tropical em forma, leveza e magia,
Eu, à apreciar profundamente,
Com este néctar; sem pouco saber,
Se amanha, ou depois, há de reviver,
E por tanto e tantos bons atrair,
Não sei se ela assim, ou este eu,
Poderá um dia deixar de existir.
Mas sobreviver é inevitável,
Seja o mesmo ou um outro,
Cansado de asa bater ao céu,
Querendo ter no hoje, suspiro,
Tento, à presença tão agradável.
Necessitando em canção e papel,
Passar tal sentir, e à mim renovar,
A lembrança do grande adorno à vida,
Fruto de nobre iguaria, feita em perfume,
Forma, cores, bela, à primavera tocou.
Porém tolo se parado à esse esperar,
Para nobre vôo necessário alimento rotineiro,
Sendo eu, mais um poeta que viveu o devaneio,
Hei de seguir, contente por assim passar por tal,
E possível que és impossível de prender, manter,
Elevo, pois ao menos em versos e estrofes, eternizou.
Um comentário:
Caraca,irado !!!
é isso,
tem que ser como vem, como vai !
Viva a Primavera !
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