Não posso trocar a dor,
Não é possível trocar
Pela noite, me esnoba,
Ao sorrir desde a Lua
Á Lua e amigas tão
Noturnas e tão brancas
Quanto Sol, nas suas mãos,
Fontes partilhadas borbulam,
Inebriar, evaporar receios,
Mas, não há, ainda não há
Possibilidade trocar a dor
Pelo prazer prazer assim.
Querer céu como um belo
Salto de dançarino, não dá!
Preciso falar calo de peão,
Escalar, cair, construir dossel
No quase eterno martelar
Encaixoto a dor pra fria pré
Alvorada, ah, elixir dos casais,
À mim múltipla escolha de dor,
Escolho outras tantas pra trocar.
Bem antes do prazer chegar,
Só de pensar em outra dor, ah...
A escolhida, é uma delicia:
Dia novo sem luz, obscuro,
Destruir um sonho, congelar no mar,
Vai, quebra a dormência do feliz
Germina nova semente. Prazer?
Amanha verei, em uma melhor dor