domingo, 9 de maio de 2010

Procurei

Procurei no fundo de garafas,
Favelas belas e ruas sem asfalto,
Persisti em ruas sujas e sem luz,
Te procurei em enjôos e embriaguez,
Em todos, embelezava pela razão
Da busca, porém só perdia, e converti,
Na fé de leve fluir. No carnaval persisti,
Alegria em sobriedade e sem fantasia,
No sol e com boas companhias, achei,
Ali...espaço para um ingênuo coração.

domingo, 2 de maio de 2010

Bouganville

De um presente bonto,
Apareceu ela, linda.
Em cor de querer bem,
Um botão quase flor.

Bouganville ou
Primavera de nome,
Fez tom rosa o viver,
E o meu dia mais bonito.

Mais que o polinizador,
Vezes ausente, ela se basta,
Tens beleza e a semente.

Especial ao presentear,
Que assim à ela seja,
A vida sempre à agradar.

No fim: Albert

Não se engane por tal descrição,
Aqui começa algo que não tinha
Planejamento ou qualquer noção.
Mas tal qual a luz que aparece
"Sem querer", o verso: há de ser.

E o princípio e o fim deste ler
Não importa mais do que só um
Momento aqui se prender, e ter
Um segundo mais vazio/cheio
Do que tinha no jornal de ontem.
Pois como disse, é de ontem.

Quanto cabe em segundos vazios
De tudo aquilo que disseram,
Todos eles: mãe, pai, irmão,
jornal, professor, avô, avó?
No do Einstein coube E=MC²,
E a tal relatividade, pode crer.

Meditação, inspiração, insigth,
Combinam com gênialidade, porém,
Não se engane, longe de um grande
Ego e mais que belos talantos.
É apenas, ao ganhar de "algo/alguém"
Um nobre preenchimentos, era esse,
"O Enigma do Universo", do grande,
humilde, são, feliz, Albert.