quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Soneto do Bom Desejo

Uma máquina fotográfica no bolso,
Um enquadramento, na mente e olhar,
Ânsia para conhecer e saber tudo,
Tendo ali, uma biblioteca popular.

Não são iguais, á querer o mundo,
Sem ombros e costas fortalecidos,
Nem querer ser estimado por todos,
Sem ao menos, por si próprio amado.

Desejo bom, é aquele não só apenas
Em vontade, longe de ser realidade
Desejo bom, é quando quer, realizas.

O ódio e alguém muito mau combinam,
A raiva e uma situação aboninável,
Assim como a carência e ter á quem.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Soneto Dita

Indomável, palavra dita
Lembra o que me inspira,
Longe chegar, sem precisar
Questionar, se irá voltar;

Das quedas esta que não
Cai, duro, no sólido chão,
Mas flutua até o destino,
Caso: morte, é voltar menino.

Não entende o não querer,
E nem o muito bem querer,
Mais importante é ali ser.

E se sou, meu ar se torna
Algo que passeia por ti,e
Dentro da tua boca, entorna.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Soneto da Escolha

Palavras nada valem,
Sem o peso da escolha,
Por algo novo em folha,
Grande, na entrega tem.

Achar-se, um entediado,
Jamais, se em algum aqui,
Mundo do agora, conectado,
Sons, cores, sabor caqui...

E inesperado apareçe
Um brilho de arco íres
Á mim, á troca, enaltece.

Pelo "Sonhar com o sonho",
Um pote de ouro proponho,
Felizes e serenos viver.