sábado, 30 de janeiro de 2010

Laranja




Laranja és tal qual:
Lá longe, como sempre
Quis por perto:
Uma terra de amores,
Aproveitada por completo;

Já, aqui, "A" cor sendo
Em minha blusa, vinda do
Verde, a beleza entoa,
Céu perfuma; e voa
quem para a vida
no nectar faz morada;

Se o verde é a experança
É você, laranja,(-te!)
Que na vida faz arte,
Simples andar é dança

Sendo assim...do ver um elixir,
Ligada á muito além da retina,
Bate forte no pulsar maior do sentir,
É um inspirar natural lhe examinar,
Exemplo: na mais bela hora do dia,
Ser no sol no pôr ou nascer, iradia
Apreciar-te, é esta a minha nobre sina.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Inspira

11 versos aqui para expor
As vezes como me sinto
Na falta de um "q" para compor
(Esse número porque é bonito)

Conto: é doce,leve esse ar
Que aqui expiro, vindo
De um sublime inspirar,
Tal como estar ao lado

E, em pleno ser, realizado
Por breve momento, na terra,
O utópico céu, ter encontrado.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Barriga vazia, alcool, furto...

I)

Escapas dentro de opaco abismo,
Perde-se, por pulsar forte e pobre,
Tão profundo, à extinguir querer, foi
Por simples ver, um rítimo, destoou.

Mate-me a vocalização eletrônica
E livre, respaldo o fruto noturno,
Preso, odeio privações do mundo.

Falam-me: conquistador do mundo,
Enquanto aquilo fútil e breve,
Anseado em entranhas de toda parte,
Muito toma, mas longe de ser completo.

Sangrar ao poente de dia
Quase sem fim, chega noite até
Um dia, há de amanhacer e melhor,
Se neste estado morrer,
Eternizar assim, em um é,
De brilho em todo redor.

II)

Ignóbil instindo versátil
Adeverso no verso perco sentido,
Corte até em pleno vento marítimo
De um aterro, aterra a inocencia,
E condena a procedencia do seu negar,
Assim como do meu eu por não
Completar a distância até o céu.

Beija flor de quintal urbano,
Flores marrons e amarelas
Mais água com açucar,
Horizonte piscina omo,
Entre potes e jarras,
E nãos, nós também, igual,
Não as dores certa, mas
Errada pois não gavião e urubu,
Não esquecer que bico flutua
No ar, vindo de algo de ti.

III)

Clamar versos sujos de esbornia,
Em hora de procura, atestada perda,
Comprovar intuição pobre, perdia,
A outra ilusão: se ao pranto fosse,
Seria doce fino, não essência amarga

Ventre, rins, instinto,
Estomago, figado, paladar,
Desapreciados por não
Ao fundo profundo do mel,
E deixar de apiar.

Tendo mais um momento baixo
Antes do crescer...
De brusco perdimento, apagaram a luz,
Nobre que fortaleçe com o corte,
Arrebentada a harmonia, no violão de cobre,
Que me cobre, és só, de dó a sol.

IV)

E na decadencia implica, influência,
Atordoas até quem acha que seguro por ti está,
Ilusão, tão fraco pensar, basta ver-te, dia,
Satisfaz pelo sintetizar algo que transpõe,
A carne ao ar, até nas nuvens se iluminar.

V)

Mundo pode ser perverso...
Em certas alegrias, espreta a fonte,
O submundo á consumir, seu prazer em azia,
Energiza suas entranhas, com amor
De criança tonta que se perdia.

Em meio á muitos cantos
Viva a companhia que esquarda, ilumina
Á frente, não deturpa com veis de prazeres
Mas limpa, expira bens quereres, mas apenas,
É a minha fé que iras me colocar de pé.

Á lembrar que o abismo beira a pouca
Alegria iludida pelo achar que em qualquer viela
O nobre apreciado há de achar no cismo,
Ao menos agora sei que a ância desce abismo
De minha singela alegria á querer pegar,
Sabio serei se a ele com toda força da vida
Não deixar meu leve respirar tocar, nem iludir.